
Depois de voltar de um final de semana acompanhado de um feriado em plena segunda feira cheia de lições, é possível considerar que aprendi muitas coisas por lá e trouxe tudo o que eu aprendi na bagagem. Ando mais madura por não mudar meu tratamento com as pessoas por mais coices que elas me dêem e não me abater por qualquer besteira. Além de uns porcentos de maturidade, também acho que trouxe na mala do retiro um pouco mais de fraternidade, simplicidade, alguma palavra que designe se permitir dividir as coisas com os outros. Solidariedade eu acho que convém. Solidária por apesar de esperar que aquele primo te considere como a melhor amiga dele - e você sabendo que sim, de fato você é a melhor amiga dele - você não simula uma briguinha por isso já que sabe que ele só considera aquela, porque aquela da qual eu me refiro não pode ser sua namorada, já que outra ocupa a função. Solidária por ter que dividir o melhor amigo com a namorada e respirar por 10 segundos pra não sentir ciúme, ou tanto quanto o suportável já que ela é sua amiga. Trouxe também um poder indefinível de ver o verdadeiro das pessoas, sentir quando elas estão mentindo e também quando estão sendo sinceras. O que me esqueci foi de antes de fechar a mala, tirar todos os sentimentos que tinha levado e que anulam todas essas coisas das quais falei que trouxe. Porque apesar dessa maturidade, dessa fraternidade, leio o que aquela outra escritora diz sobre ele e sinto uma dor imensa de conhecimento de que há uma grande probabilidade de que ele + ela se completem, penso, digo e repito alto "esse eu não divido" mesmo não tendo posse nem de uma partezinha sequer dele. E entre essas coisas anulando umas as outras eu me encontro anulada também, estagnada, na mesma. Sendo e não sendo solidária, sendo e não sendo madura, e ainda vivendo um escapismo nada literário e sim super real. Antes fosse literário, mas acho que não teria tanta vontade pra escrever. Anulada, já sei porque minha mala voltou mais pesada do que na ida.
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